O Escravo - Os escravos de Aurifen
Capitulo Um
Se eu pudesse eu taparia os meus ouvidos para os gritos dos escravos que eram arrancados de suas celas e levados para cima. Eles sabiam o que ia acontecer. Seriam vendidos como escravos sexuais se fossem suficientemente bonitos ou escravos da dor, usados para a tortura nos clubes de Leor, um planeta que fazia fronteira com o império dos Fhios.
Os gritos continuaram e eu pensei que logo seria a minha vez.
A minha família não tivera escrúpulos em me vender para saldar suas dívidas perante o governo. Nunca pensei que eles seriam capazes disso, mesmo que eu não fosse o exemplo de filho. Eu deveria saber que não existe esse negócio de amor quando se fala de dinheiro e poder.
Um guarda entrou na cela onde eu estava acorrentado. Claro que não havia necessidade das correntes, uma droga na veia era o suficiente para que nossos corpos se tornassem lentos e frágeis, mas a humilhação era o que motivava o meu povo a fazer isso.
Durante toda a minha vida eu tive orgulho de pertencer a raça dos humanos interiores, como éramos conhecidos na galáxia.
Meu povo viera da Terra há mais de cinco mil anos e se fixara nas estrelas antigas perto do bojo central da Via Láctea, enquanto os outros imigrantes colonizaram mundos perto da Terra e eram conhecidos por humanos exteriores.
Meu povo era orgulhoso e guerreiro, mas suas leis eram desumanas e eu só dera conta disso quando fui jogado em uma cela em meio a outros escravos vendidos caríssimos para povos que gostavam deles como brinquedos sexuais.
O guarda era um homem negro e de aparência fechada. Carregava um bastão prata que emitia choques atordoantes caso algum escravo aprontasse algo.
— Por favor – implorei de forma patética para ele.
O homem nem mesmo respondeu, ele já devia ter ouvido muitos pedidos de socorro dos outros escravos.
Retirou as minhas correntes e me arrastou pelo corredor da nave. Eu queria que houvesse algo para me cobrir, ser empurrado por um corredor cheio de comprados era a humilhação final.
Ele me empurrou até uma sala onde fui acorrentado à parede e deixado exposto aos olhos dos compradores que lotavam a sala cheia de sofás e mesas. Nas outras paredes ainda haviam escravos sendo apalpados por escravocratas de olhar faminto.
De repente havia alguém perto de mim. Um aurifense com longos cabelos prateados, olhos de um estranho vermelho sangue, pele dourada, corpo alto e bem formado. O povo do planeta Aurifen vivia da exportação de pedras preciosas para a Galáxia. Eram muito ricos e a nobreza gostava de ter escravos humanos. Eu já havia ouvido falar de muitos amos que haviam libertado seus escravos, mas eles não iam embora do planeta e estava havendo uma miscigenação entre as duas raças.
As piores fofocas falavam do sadismo deles na hora do sexo, que eles só tinham prazer com a dor do seu parceiro.
Ele me estudou e eu contorci o rosto para ele mostrando o nojo que eu sentia e ele teve o desplante de sorrir. Segurou o meu rosto e eu não perdi a oportunidade de cuspir nele.
O aurifense deu uma risada e limpou o rosto apertando o meu queixo que ia deixar marcas. Sua outra mão fez o caminho direto para o meu pênis e eu me contorci tentando escapar dela, mas ele segurou o meu falo com a mão firme. Ele inspecionou meus testículos e puxou a pele expondo a cabeça brilhante do meu pênis. Com um sorriso sádico ele enfiou a mão por entre as minhas nádegas indo até o meu anus.
Quase gritei, mas se o fizesse eu seria severamente punido. Eu já havia visto os carrascos chicotearem as pessoas até a morte e não era uma boa visão.
Seu longo dedo entrou dentro de mim sem nem um preparo, fazendo com que a penetração fosse dolorosa. Mais um dedo se juntou ao outro e comecei a chorar de dor quando ele enfiou quatro e por fim empurrou a mão. Era uma dor indescritível, eu estava sendo rasgado sem piedade. Mordi os lábios até cortá-los na esperança de ficar quieto, mas um grito estava se formando na minha garganta ele retirou a mão me deixando pendurado nas correntes.
— Foi delicioso ver a sua dor – murmurou ele no meu ouvido.
— Vai se ferrar! – resmunguei cheio de ódio.
— Vou adorar ti domar garoto – ele riu e chamou um dos vendedores.
— Pois não meu senhor? – perguntou o outro todo sorrisos.
— Eu quero – ele apontou para mim e tive vontade de morder a sua mão.
— Bela aquisição meu senhor, mas devo avisá-lo que o escravo não está treinado e é selvagem.
— Eu gosto de treinar os meus animais vendedor. Faça o seu preço.
— Ele vale vinte mil glehe.
— Eu darei trinta vendedor – outro aurifense havia se aproximado – Ola Tiol! – ele sorriu para o outro.
— Isso não é um leilão Matesh. Eu comprei ele primeiro e acredito que o vendedor tem ética profissional.
O vendedor parecia contrariado em perder mais dez mil glehe por minha venda, mas ele não estava disposto a entrar em conflito com Tiol Tha Gaol, príncipe de Aurifen, filho mais novo do rei.
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Caminhos do Destino
Capitulo I
Paul retirou os cabelos dos olhos com impaciência. Eles precisavam de um corte, mas ele gostava deles daquela forma, praticamente abaixo da cintura; talvez isso fosse uma maneira de compensar o seu corpo sem pelos. As únicas exceções eram as sobrancelhas bem desenhadas, os cílios longos que emolduravam olhos cor de mel e os cabelos levemente crespos e castanhos.
Paul era o que se chamava de duo, dualidade, na verdade ele era um hermafrodita, possuía os dois sexos. Os do tipo dele era um resquício de uma época em que o homem brincava de Deus e criava seres ao seu bel prazer, pelo menos era isso que se lia em antigos livros que contavam a história da humanidade antes da grande tragédia, quando quase toda civilização havia sido extinta e sua tecnologia destruída. Ninguém sabia ao certo quanto tempo fora isso, mas muitos sábios diziam que havia sido a muitos milhares de anos.
O mundo desde então havia se reconstruído e a humanidade também, mas de outra forma. Já não havia a tecnologia ou grandes paises. Agora reinos se espalhavam pelas terras e a tecnologia não tinha vez em um mundo onde a magia perpetuava. Os humanos agora eram dotados de grandes poderes tanto para o bem quanto para o mau.
— Hei! – o grito de Mara chamou a sua atenção e ele acenou para a moça que vinha ao seu encontro nas terras onde ele colhia morangos e amoras.
Mara era uma mulher alta e forte que manejava uma espada como um guerreiro e mesmo se vestia como um preferindo manter os cabelos curtos. Ela era amiga de Paul há sete anos.
— Como vai Mara?
— Estou bem – ela parou a carroça longe dos morangos para não estraga-los – Vim atrás de mais geléia Paul. As que eu tinha vendi todas.
— Todas! – admirou-se o rapaz.
— O povo do castelo comprou tudo para a chegada dos parentes para a festa da colheita. Eles me disseram que se eu tivesse mais eles ficariam com elas.
— Que maravilha Mara! – ele sorriu aliviado – Estava começando a me preocupar com as contas esse mês.
— Rapaz – ela deu um tapa nas suas costas que quase o jogou longe – Se eles provarem da sua geléia nunca mais vão querer outra!
— Por Deus Mara – gemeu ele massageando as costas – Sua mão pesada um dia vai quebrar algum osso meu.
— Deixa de frescura e vamos logo!
Ambos subiram na carroça e pegaram a estrada que cortava os bosques Celta indo rumo à casa de Paul que não ficava muito longe.
Era uma casa de pedra antigamente usada como casa do guarda caças do príncipe Phillip, mas fora doada a vila assim como o bosque e os moradores haviam deixado Paul e seus filhos morarem ali.
A casa era antiga e coberta de hera em seus dois andares, mas havia sido bem construída com banheiros de água encanada e torneiras na cozinhas. Era cercada de arbustos floridos aonde as fadinhas do bosque vinham sentar nas noites de lua cheia e um gramado aparado a muito custo por Paul que era apaixonado por gramados.
Assim que pararam na frente à casa cinco crianças saíram correndo de lá.
Gabe era o mais velho de treze anos. Era um garoto magro de olhos verdes e cabelos negros tão cumpridos quanto os do pai. Suas expressão era séria e melancólica.
Sara era uma moça linda de treze anos. Os cabelos eram curtos e loiros e os olhos azuis eram opacos. Sara era cega.
Depois vinha Shon, um menino de sete anos de cabelos dourados e olhos de um azul violeta que não se via igual em local algum. Era um garoto risonho e se parecia muito com Paul menos nos olhos.
Por fim vinham dois garotinhos de quatro anos Jason e Jared. Ambos tinham os cabelos loiros e olhos castanhos e se pareciam um pouco, mas não eram irmão de verdade, alias não nem um deles eram irmãos de sangue e apenas Shon era filho legitimo de Paul.
— Papai!
— Mãe!
— Eles ainda não sabem pelo que ti chamar? – riu Mara pegando a cesta de frutas do rapaz ajudando ele a descer.
— Bem Gabe é o único que me chama de pai, para o resto eu sou a mãe.
— Ola Mara! – gritou Sara toda feliz indo à direção e eles era incrível o seu senso de direção.
— Oi Sara, oi meninos.
— Gabe você me ajuda a pegar os vidros de geléia?
— Conseguiu vende-los pai?
— Graças a Mara conseguimos – Paul se virou para a filha – Meu anjo será que pode ir limpando os morangos? Faremos mais geléia.
— Podemos ajudar mãe? – perguntou Shon sorrindo o seu sorriso mais inocente.
— Sei o seu tipo de ajuda Shon – resmungou Paul – Logo a cozinha vai estar coberta de morangos e mel. Deixa a Sara em paz e vão os três brincar.
— Vamo Shon – Jared o puxou pela mão – Ainda não terminamos o nosso forte!
O garoto lançou um olhar contrariado par à mãe/pai e acompanhou os menores.
— Ele esta crescendo – comentou Mara olhando com carinho para o garoto – Parece que foi ontem que eu achei você caído debaixo daquela rocha dando a luz. Quantos anos você tinha?
— Quinze anos. Eu nem sabia que estava grávido até algumas mulheres comentarem que meus enjôos pareciam de gravidez – Paul abraçou-se triste – Você não sabe da vergonha que senti Mara. É tão raro um hermafrodita ter filhos, na maioria somos estéris e de repente estava eu ali com apenas quinze anos e esperando um filho sem nem mesmo saber onde o pai estava. Quando meu pai descobriu espancou-me tanto com a esperança que eu abortasse que senti medo que algo tivesse acontecido a criança que eu carregava, mas ela era forte e continuou viva e crescendo. Naquela noite fugi do chiqueiro onde era obrigado a viver e comecei a vagar pela estrada – ele sorriu para Mara – Agradeço a Deus todos os dias por ele ter colocado você no meu caminho, minha amiga.
— Pois eu que agradeço Paul. Se não fossem suas ervas boa parte da vila teria morrido na época da peste negra.
— Aqui – Gabe vinha chegando com uma sexta cheia de potes de geléia de morango e amora – Estamos praticamente a zero agora pai.
— Tudo bem – Paul bagunçou os cabelos do filho enquanto Mara pegava a sexta – A gente produz mais.
— Vou até o bosque colher frutas. Ajudo o senhor a fazer mais.
— Gabe – Paul seguro o braço do garoto – Vá descansar, você esteve trabalhando o dia todo.
— Colher frutas não é trabalho – resmungou ele correndo de volta a casa para buscar uma sexta.
— Continua superprotetor – comentou Mara depois de colocar a sexta na parte de trás da carroça.
— As marcas que deixaram nele não vão desaparecer tão fácil e o medo que ele tem de perder sua família é grande. Ele ainda acorda aos gritos no meio da noite e chora por horas antes de dormir.
— Tenho certeza que você pode ajudá-lo a superar isso meu amigo – disse Mara subindo na carroça – Você vem para a feira amanhã?
— Claro e levarei as minhas ervas para seu pai vende-las na sua barraca.
— Então até amanhã Paul! – ela acenou e começou seu caminho de volta para a vila.
Paul entrou na casa onde Sara já tinha lavado os morangos a agora procurava nos armários o mel.
— Mãe! – ela retrucou indignada – O mel acabou! Tenho certeza que foi uma daquelas pestes. Posso sentir o cheiro de lama no armário.
— Tudo bem Sara – riu Paul abraçando a menina – Tenho uma reserva guardada.
— Você mima demais eles, mãe.
— Gosto de mimar todos os meus filhos.
Feliz ela se aconchegou mais ao rapaz.
O príncipe Mathew chegou com sua comitiva na tarde daquele dia. Era um rapaz alto e imponente, com os cabelos negros presos num elegante rabo de cavalo, corpo forte e musculoso, hábil como ninguém no manejo da espada e do arco, mas o que mais chamava a atenção em seu rosto bonito eram os olhos de um incrível tom violeta.
— Mathew! – Phillip acenou de longe para o irmão descendo correndo as escadas do castelo para abraçar o irmão que quase não teve tempo e descer do cavalo – Irmãozinho!
— Por Deus Phillip – reclamou o outro apertando o irmão nos braços – Não da mais para você usar o diminutivo comigo.
Apesar de Mathew ser o irmão caçula era cerca de vinte centímetros mais alto que Phillip.
— Não importa, mesmo que esteja tão alto que eu precise erguer a cabeça para olhá-lo eu ainda vou ti ver como o meu irmão caçula.
— Deixe ele em paz, Phillip! – Gwendelyn desceu as escadas com as mãos na cintura fina.
Gwen, como gostava de ser chamada, era sua mais adorada nora. Era a filha única do príncipe Sergi do principado de Haven onde agora eu irmão reinava por causa do testamento do antigo príncipe que o nomeava herdeiro do reino. Gwen era uma mulher de rara beleza com longos cabelos loiros presos por presilhas e tranças, olhos verdes escuros sempre risonhos, a pele era muito branca, mas o nariz bem feito era cheio de sardas dando a ela um ar jovial. Seu temperamento era intempestivo e quando queria algo ia até o fim para consegui-lo.
— Como vai Mathew? – perguntou ela sorrindo ao ser beijada no rosto pelo rapaz.
— Bem cara Gwen e vejo que vocês também estão bem.
— Como foi a viagem? – perguntou Phillip pegando no braço do irmão e o conduzindo para as escadas.
— Tivemos apenas um enfrentamento, foi uma viagem chata caro irmão. Suas estradas são seguras até demais.
— Desculpe por isso Mathew – disse o príncipe com sarcasmo – De próxima vez eu solto alguns para o seu divertimento.
— Eu ia agradecer.
— Mathew!
Rindo eles entraram no castelo indo para a sala particular do príncipe. Era uma sala pequena com uma lareira onde o fogo crepitava alegremente, tapetes grossos no chão, móveis de madeira escura e uma janela que dava para o jardim coberto de rosas azuis que sempre floresciam no outono.
Mathew se jogou em um sofá confortável olhando os quadros que mostravam as batalhas que o principado já vencera.
— Como estão todos em casa, Mathew? – perguntou Phillip curioso.
— Bem nosso pai abdicou, mas ainda continua atazanando Dylan a ponto de enfurecê-lo e nossa honorável mãe só faz apontar o fato de Mirian não ter ficado grávida ainda, aliais coisa que ela ainda acusa a nossa irmã.
— Nossos pais... – Phillip nunca se dera bem com nem um deles e só suportara tudo que suportara pelos irmãos que amava muito – Tenho pena de Dylan.
— Sua mãe falou de mim? – perguntou Gwen com a expressão dura.
— Lamento Gwen...
— Ela não tem direito nem um de falar da minha vida ou da minha esposa! – Phillip quase gritou – Depois de ter tratado o restante de nós como lixo ela não pode se meter em nossa vida!
— Phillip... – sua mulher colocou a mão em seu braço percebendo que o marido tremia.
— Não me peça calma Gwen! Para nossos pais apenas Dylan importava. Éramos a piada dos reinos do norte pelo que aquela megera da nossa mãe fazia com o restante de seus filhos. Até mesmo entrar no castelo era proibido! Não sei como você pode suportar ficar lá Mathew!
— Parece que chegamos ao porque da minha visita – disse o irmão caçula um tanto constrangido – Fui sagrado cavaleiro do reino por Dylan, mas não posso mais ficar lá Phillip. “Ela” me fez ter vontade de morrer no dia da minha sagração!
— Está falando de sua mãe? – Gwen já havia escutado muitos relatos do marido sobre a mãe, mas sempre havia achado que havia algum exagero ali.
— Ela disse a todos os nobres que haviam ali que eu era seu maior erro, um maldito filho temporão que não deveria ter nascido.
— Mathew! – Phillip segurou o ombro do outro com lágrimas de raiva nos olhos – Você não volta mais para lá, entendeu? Considere minha casa sua casa também irmão.
— Obrigado – o outro sorriu não querendo mostrar o quanto aquela situação o abalava – Vim pedir abrigo aqui irmão. Sou bom guerreiro, talvez possa me usar na guarda.
— Meu cunhado na guarda?! – Gwen franziu as sobrancelhas fazendo Phillip estremecer – Você faz parte da realeza Mathew e será tratado como o príncipe que é! Podemos arranjar um bom casamento para você!
— Gwen pelo amor de Deus! Deixe ele achar sua própria mulher!
— Eu só quero ajudar, marido ingrato! – ele fez bico e chutou a perna dele.
— Você quer me aleijar mulher selvagem!
— O que?
— Devo deixar os dois a sós? – perguntou Mathew divertido.
Nesse momento os três caíram na gargalhada aliviando o ambiente pesado.
O dia seguinte amanheceu claro, com o céu azul reluzindo e o sol aquecendo o dia de outono. A rua principal estava tomada pelas barracas da feira semanal intermunicipal, onde os espaços eram abertos para que vendedores de outras cidades expusessem ali.
— Que movimento! – Mathew olhou admirado a quantidade de pessoas circulando na rua pela janela da Casa da Administração onde estava com o irmão conversando com o prefeito.
— Toda semana é isso aos domingos – disse o prefeito, um senhor baixo de fartos bigodes e cabeleira grisalha com uma grande barriga de nome Yves Sant Loren – Nosso príncipe abre o espaço municipal para que vendedores de outros municípios venham fazer negócio aqui.
Mathew ficou olhando curioso uma figura que passeava em meio a um monte de crianças. Era uma bela moça com longos cabelos castanhos com reflexos acobreados, pele braça vestindo-se de modo estranho.
— Quem é aquela? – perguntou para o prefeito que ficou do seu lado na vidraça.
— Fala do Paul?
— É um homem?!
— Na verdade é um duo.
— Um hermafrodita... mas, eles não se parecem com uma moça como esse. A maioria é bem másculo.
— Paul é uma pessoa delicada que só quer viver em paz com sua família. Ele é muito discreto e um grande curandeiro, só costuma sofrer muito nas mãos do padre e de fanáticos religiosos. O jovem mestre sabe que para a igreja os duos são a encarnação do demônio, não é? O por que de ele se vestir daquela forma, é imposição da igreja para marca-los como rejeitados.
Essa historia possui até agora: 30 Capitulos
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E eu comecei a ler também:
Rumo ao Paraíso
Estrada de Aurora
Terra de Avalon
E qui vai uma curiosidade: Yaoi (やおい) é um gênero de publicação que tem o foco em relações homossexuais entre dois homens e tem geralmente o público feminino como alvo. O termo se originou no Japão e inclui mangá, anime, novelas edōjinshis. No Japão esse gênero é chamado de "Boy's Love", ou simplesmente "BL", e "yaoi" é mais usado por fãs do ocidente. O yaoi se expandiu para além do Japão; materiais podem ser encontrados nos Estados Unidos, assim como em nações ocidentais e orientais ao redor do mundo.
REPOSTANDO DO ANTIGO BLOG...!!!
postado dia 07/11/2012
postado dia 07/11/2012
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